Exame Inibinas

Informações:

Exames especializados em Reprodução Assistida e Imunologia da Gestação

Em mulheres em idade reprodutiva, a inibina A e a inibina B apresentam padrões distintos durante o ciclo menstrual. A inibina A aumenta na fase folicular e atinge seu máximo na fase lútea, com um valor intermediário na ovulação. Diferentemente, os níveis de inibina B são máximos na fase folicular média, com um pico ovulatório antes de caírem para valores basais na fase lútea. Se aceita que a inibina A seja produzida principalmente pelo folículo dominante e corpo lúteo, enquanto que a produção de inibina B é realizada por pequenos folículos antrais em desenvolvimento.

Durante a gestação, a inibina A é produzida pela unidade feto-placentária, sendo que seus níveis começam a aumentar no início da gestação, atingindo um pico com cerca de 8 a 10 semanas. A seguir, sofrem um declínio até 20 semanas e então continuam a se elevar até o termo.

Em mulheres menopausadas, tanto a inibina A como a B caem para níveis inferiores a 5 pg/ml. Os homens, aparentemente, não secretam inibina A, mas a inibina B está presente e se correlaciona inversamente com o FSH.

 

Inibina B e função gonadal

Existem vários métodos utilizados para a avaliação da reserva ovariana para ciclos de fertilização in vitro, tais como, o teste do citrato de clomifeno, a dosagem de FSH basal e de estradiol. A inibina B é um marcador direto da atividade ovariana e está relacionada com o número de ovócitos obtidos. A dosagem de inibina B é um teste simples que pode ajudar pacientes e médicos na avaliação da reserva ovariana e, conseqüentemente, na estimativa do prognóstico de um ciclo de fertilização in vitro. Também auxilia na definição da melhor dose de medicação empregada, com o intuito de induzir uma resposta adequada e, ao mesmo tempo, evitar um quadro de hiperestimulação.

Costuma-se aceitar que mulheres entre os 20 e 30 anos de idade, com reserva ovariana normal, devem apresentar níveis de inibina B na fase folicular média de 125-150 pg/ml. Abaixo de 100 pg/ml, já deve haver alguma preocupação, mesmo com FSH normal. Abaixo de 80 pg/ml, existe grande chance de haver uma má resposta ovariana à estimulação.

No início do período peri-menopausa, os níveis de inibina B diminuem de forma significativa sem que haja alterações nas concentrações de estradiol ou inibina A. A queda dos níveis de inibina pode levar a um aumento do FSH, causando aumento do recrutamento folicular e aceleração da taxa de declínio do número de folículos. Assim, a dosagem de inibina B juntamente com o FSH e o estradiol pode ser útil para prever a época da menopausa e avaliar a reserva ovariana em tratamentos de reprodução assistida.

No homem, a inibina B é um marcador direto da função das células de Sertoli e da espermatogênese em adultos. Os níveis séricos de inibina B se correlacionam com o volume testicular e concentração de espermatozóides. Níveis muito baixos indicam mínima ou ausência de produção, sendo então geralmente indicado um procedimento invasivo para a obtenção de espermatozóides. A inibina B se correlaciona inversamente com o FSH em homens, o que sugere seu papel como modulador negativo do FSH. Acredita-se que a medida de inibina B juntamente com o FSH forneça uma melhor indicação da qualidade da função espermática que a medida de um dos dois marcadores isoladamente.

 

Inibina A

A inibina A tem sido descrita como um marcador útil para prever o surgimento de pré-eclâmpsia em gestantes. Seus níveis estão sabidamente aumentados com cerca de 30 semanas em relação às gestantes normais. No início da gravidez (de 15 a 18 semanas), observou-se um aumento significativo (60%) dos níveis de inibina A em mulheres que subseqüentemente desenvolveram a pré-eclâmpsia. Assim, a inibina A pode ser usada como um marcador para o rastreamento das pacientes quanto ao risco de desenvolvimento da doença.

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